Eu não poderia jamais em tempo algum deixar de REGISTRAR aqui minha admiração e RESPEITO pela transformista Rivianni Hannah. Todos sabem que luto como ninguém ao DIREITO DE EXPRESSÃO, mas usar essa ferramenta para PROMOVER novos talentos com o recurso FACISTA de derrubar alguém, ou pior!!! FAZER comparativos chega a BEIRA de um ataque de nervos... Nunca vi em lugar algum (olhe que costumo circular por aí!!!) em rodinhas de bibas MATATIVAS a presença desse profissional MATANDO alguém... Sempre discreto, vive para o seu trabalho e corre atrás como poucos que ainda resistem ao show businnes no Recife. Nos tempos de hoje, o preconceito com a arte transformista, de maneira particular e para os mais moderninhos lembra o cheiro de MOFO. Será??? E o novo o que é??? Picumã colorido, tapa sexo e carão??? O que vem a ser exatamente o transformismo? É apenas um hábito? É uma arte? E essa tal arte transformista de onde vem? Qual sua história? São perguntas que a Rivianni Hannah saberia responder na LATA, sabem por quê??? EXPERIÊNCIA, meu bem!!! Adquirida nas estradas da vida... O transformismo, atualmente, se realiza por meio de uma combinação de técnicas variadas. Estas técnicas se dividem em três categorias: a dublagem, a performance e a produção visual. Sem estes três quesitos não há show.
A DUBLAGEM
Hoje, é o principal ato de interpretação transformista. É seu “fazer” por excelência; o que não exclui, na atividade artística transformista, outras formas do fazer artístico, como o cantar, o dançar e obviamente, o atuar. A dublagem é uma espécie de atuação pantomímica que foi transfigurada pela cultura de massas. Contudo, na capacidade interpretativa do artista transformista, de combinar as suas emoções à da voz original, reside todo o caráter artístico do show, nos dando a grata impressão de estarmos vendo e ouvindo alguém tão bom quanto o próprio cantor, o dono da voz. Isto se deve ao fazer pantomímico, quando o intérprete deve passar toda a sua emoção sem o uso das palavras e de sua voz, utilizando para isto o corpo, o gestual, e principalmente, a perfeita sincronia entre as palavras da canção e o mover dos lábios. Esse aspecto fica bem claro quando podemos perceber a diferença do transformista com o artista cover, por exemplo. Geralmente, quando vemos um artista cover idolatramos muito mais o artista “copiado” do que o artista que “copia”. Com o transformismo idolatramos os dois.
A PERFORMANCE
Além da dimensão corpórea que lhe é inerente, o uso do corpo através da dança, do gestual e do mis-én-scene, estabelece também uma relação que o artista mantém com o espaço a sua volta: o palco e o espectador. A performance, portanto, é que dá o caráter expressivo do show, servindo como forma de comunicação entre o artista e seu público, reafirmando o que muitos filósofos da arte já nos disseram, que a função primeira da arte é nos colocar em contato com nosso próprio mundo e que quando observamos uma obra de arte ou um evento artístico temos que nos reconhecer nele.
A PRODUÇÃO VISUAL
Congrega as questões plástica e estética, está relacionada diretamente com as técnicas do transformismo em si: a transformação por meio do uso de maquiagem, perucas, roupas, enchimentos e acessórios que garantam beleza e verdade artística ao show. É o elemento de impacto, aquele que o público vê. Numa produção transformista, a produção exigida deve ser rica, brilhosa e exuberante. Como já ouvi um artista comentar: “‘quem gosta de miséria é intelectual, VIADO gosta é de produção”.
Transformismo é sim uma arte.
O FIM DE UMA CULTURA!!!
A DUBLAGEM
Hoje, é o principal ato de interpretação transformista. É seu “fazer” por excelência; o que não exclui, na atividade artística transformista, outras formas do fazer artístico, como o cantar, o dançar e obviamente, o atuar. A dublagem é uma espécie de atuação pantomímica que foi transfigurada pela cultura de massas. Contudo, na capacidade interpretativa do artista transformista, de combinar as suas emoções à da voz original, reside todo o caráter artístico do show, nos dando a grata impressão de estarmos vendo e ouvindo alguém tão bom quanto o próprio cantor, o dono da voz. Isto se deve ao fazer pantomímico, quando o intérprete deve passar toda a sua emoção sem o uso das palavras e de sua voz, utilizando para isto o corpo, o gestual, e principalmente, a perfeita sincronia entre as palavras da canção e o mover dos lábios. Esse aspecto fica bem claro quando podemos perceber a diferença do transformista com o artista cover, por exemplo. Geralmente, quando vemos um artista cover idolatramos muito mais o artista “copiado” do que o artista que “copia”. Com o transformismo idolatramos os dois.
A PERFORMANCE
Além da dimensão corpórea que lhe é inerente, o uso do corpo através da dança, do gestual e do mis-én-scene, estabelece também uma relação que o artista mantém com o espaço a sua volta: o palco e o espectador. A performance, portanto, é que dá o caráter expressivo do show, servindo como forma de comunicação entre o artista e seu público, reafirmando o que muitos filósofos da arte já nos disseram, que a função primeira da arte é nos colocar em contato com nosso próprio mundo e que quando observamos uma obra de arte ou um evento artístico temos que nos reconhecer nele.
A PRODUÇÃO VISUAL
Congrega as questões plástica e estética, está relacionada diretamente com as técnicas do transformismo em si: a transformação por meio do uso de maquiagem, perucas, roupas, enchimentos e acessórios que garantam beleza e verdade artística ao show. É o elemento de impacto, aquele que o público vê. Numa produção transformista, a produção exigida deve ser rica, brilhosa e exuberante. Como já ouvi um artista comentar: “‘quem gosta de miséria é intelectual, VIADO gosta é de produção”.
Transformismo é sim uma arte.
O FIM DE UMA CULTURA!!!
Por Regina Bacellar
Diversidade é uma palavra que não existe na comunidade GLBTTS quando se fala em cultura. O ícone da cultura gay, eram grandes espetáculos protagonizados pelo saudoso Eric Barreto, creio que depois seguidos aqui em Recife, por Eduardo Max, Pablo Alves (leia-se: vovó Mafalda), também pela saudosa Zuleika Coca Cola, entre outros... Atualmente os espetáculos voltados a nossa cultura, resumem-se a Drag´s que em minha opinião veio como uma forma de acrescentar e diversificar nossa cultura e não substituir. Alguns falam que shows de transformistas são muito "parados", mas, eu mesminha nunca vi nenhuma pessoa do público dançando junto a Drag que faz o espetáculo. Neste curto período que estou aqui soube de casos e casos onde transformista não pode mais existir... Entristece-me, me envergonha e me afasta cada dia mais da hipocrisia que insiste em se fazer valer na nossa comunidade. Existem negros e brancos, magros e gordos, discretos e afetados, refrigerantes e cervejas, sanduíches e batatas fritas, bem como Drag’s e Transformistas... Tudo isso para acrescentar todos os "cardápios" da vida, temos o direito de escolher e não ter que aceitar o que nos vendem sem opção de escolha. Está acabando em nossa cidade, diga-se de passagem, só em nossa cidade, onde alguns poucos fazem questão de "sabotar" de alguma forma o que de fato é nosso. As grandes metrópoles do Brasil e do mundo seguem essa cultura desde que o mundo é mundo e os gays são gays. Será que sempre seremos os últimos?
Diversidade já!!!
Diversidade é uma palavra que não existe na comunidade GLBTTS quando se fala em cultura. O ícone da cultura gay, eram grandes espetáculos protagonizados pelo saudoso Eric Barreto, creio que depois seguidos aqui em Recife, por Eduardo Max, Pablo Alves (leia-se: vovó Mafalda), também pela saudosa Zuleika Coca Cola, entre outros... Atualmente os espetáculos voltados a nossa cultura, resumem-se a Drag´s que em minha opinião veio como uma forma de acrescentar e diversificar nossa cultura e não substituir. Alguns falam que shows de transformistas são muito "parados", mas, eu mesminha nunca vi nenhuma pessoa do público dançando junto a Drag que faz o espetáculo. Neste curto período que estou aqui soube de casos e casos onde transformista não pode mais existir... Entristece-me, me envergonha e me afasta cada dia mais da hipocrisia que insiste em se fazer valer na nossa comunidade. Existem negros e brancos, magros e gordos, discretos e afetados, refrigerantes e cervejas, sanduíches e batatas fritas, bem como Drag’s e Transformistas... Tudo isso para acrescentar todos os "cardápios" da vida, temos o direito de escolher e não ter que aceitar o que nos vendem sem opção de escolha. Está acabando em nossa cidade, diga-se de passagem, só em nossa cidade, onde alguns poucos fazem questão de "sabotar" de alguma forma o que de fato é nosso. As grandes metrópoles do Brasil e do mundo seguem essa cultura desde que o mundo é mundo e os gays são gays. Será que sempre seremos os últimos?
Diversidade já!!!