O QUE É CULTURA GLBT???

É Toda manifestação artística e cultural feita por artistas, no intuito de entreter a comunidade GLBT... Esse blog foi criado com a intenção de dar mais visibilidade, oportunizando e mostrando a diversidade na CULTURA GAY...São os nossos Humoristas Caricatos, nossas Drag's coloridas e exageradas, os Andrógenos com suas performances, as Travestis e Transex com beleza, Glamour e ousadia, os Gogos Boys com sensualidade e para finalizar as Transformistas com suas dublagens perfeitas... Essa mesma CULTURA abre espaço para Maquiadores, Cabeleireiros, Estilistas, Designer, Coreógrafos, DJ’s e tantos outros profissionais que por trás das performances desses artistas mostram seus trabalhos e juntos fazem um MIX CULTURAL em potencial.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

DIA DA VISIBILIDADE TRANS

Desde o dia 29 de janeiro de 2004, quando no Congresso Nacional e o Ministério da Saúde lançaram a campanha “Travesti e Respeito”, com o objetivo de sensibilizar educadores, profissionais de saúde e formadores de opinião a motivar travestis e transexuais lutarem pela sua auto-estima e direito de cidadania, ALGUNS militantes gays do Brasil se mobilizam com diversas atividades educativas para celebrarem o dia. Travestis de todo o Brasil ainda lutam por questões simples, como ter o direito de ser chamada pelo nome social.
Ainda vejo muitos meios de comunicação usando artigos que se remetem ao sexo biológico, para se referirem ao travesti ("o" travesti Paula ou "a" travesti Alexandre, por exemplo). Certa vez AQUI NO RECIFE uma conhecida TRANSEX foi impedida de participar de uma Parada da Diversidade por discordar de algumas QUESTÕES a respeito do movimento... A discriminação em relação aos TTTs (Travestis, Transexuais e Transgêneros) ainda esbarram no preconceito entre os próprios gays e acabam renegando as bonecas, com isso sendo contrários a luta Trans, dizendo que a militância tem mais o que fazer do que ficar discutindo se usa nome social ou não, ou se usa artigos femininos ou masculinos. Fico indignado com isso, e triste por saber que o Movimento Gay está dividido, a maioria dos gays não compactuam com a luta Trans. Espero que as manifestações que estão ocorrendo atinjam a sociedade de forma efetiva, contribuindo para a quebra de preconceitos e formação de novos conceitos.
FELIZ DIA DA VISIBILIDADE TRANS PARA TODAS TRAVESTIS DO BRASIL
O ANTENA MIX dedica o poema do Mário de Sá Carneiro, a todas as minhas amigas Transsexuais/Travestis e em especial: Aleika Barros, Andréa Close, Taíssa Ferraz, Bárbara Veríssimo, Mielle Ferraz, Chica, Kiuria, Rabeche Rayalla, Raquel Simpson, Stefhane Fechine, Tayra Oliveira, Andréa Vallois, Bruna, Sheila Merillyn, Chrystiane Falcão, Bárbara Finsking, Ellen Roche, Janaína Falcão, Aline Jackson, Bianca Fonseca, Diana Volpe, Geneci, Herica Borges, Aleksya Gagliardi, Jessyka Taylor, Márcia Vogue, Márcia Freire e tantas outras... Algumas já estão em outra dimensão, ou citando Guimarães Rosa tornaram-se ENCANTADAS, mas sempre terão o meu carinho, admiração, RESPEITO e saudade!!!!
"FEMININA"
Eu queria ser mulher para me poder estender.
Ao lado dos meus amigos, nas banquettes dos Cafés.
Eu queria ser mulher para poder estender.
Pó de arroz pelo meu rosto, diante de todos, nos Cafés.
Eu queria ser mulher para não pensar na vida.
E conhecer muitos velhos a quem pedisse dinheiro.
Eu queria ser mulher para passar o dia inteiro
A falar de modas e fazer "potins" muito entretida.
Eu queria ser mulher para mexer nos meus seios
E aguçá-los ao espelho, antes de me deitar.
Eu queria ser mulher para que me fossem bem estes enleios
Que num homem, francamente, não se podem desculpar.
Eu queria ser mulher para ter muitos amantes
E enganá-los a todos, mesmo ao predileto.
Como eu gostara de enganar o meu amante loiro, o mais esbelto.
Com um rapaz gordo e feio, de modos extravagantes.
Eu queria ser mulher para excitar quem me olhasse.
Eu queria ser mulher para me PODER RECUSAR...."

ALEGRIA CONTRA O PRECONCEITO
Mesmo com todo o preconceito, os gays utilizam o artifício de “viver numa boa” para esquecer tudo isso. Nas boates, por exemplo, ninguém fala em militância, em direitos, poucos se queixam da vida, é como um código comum para manter o ambiente feliz. Os gays se apóiam uns nos outros e claro, como em todo grupo, aqueles com mais afinidades se unem.

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