O QUE É CULTURA GLBT???
É Toda manifestação artística e cultural feita por artistas, no intuito de entreter a comunidade GLBT... Esse blog foi criado com a intenção de dar mais visibilidade, oportunizando e mostrando a diversidade na CULTURA GAY...São os nossos Humoristas Caricatos, nossas Drag's coloridas e exageradas, os Andrógenos com suas performances, as Travestis e Transex com beleza, Glamour e ousadia, os Gogos Boys com sensualidade e para finalizar as Transformistas com suas dublagens perfeitas... Essa mesma CULTURA abre espaço para Maquiadores, Cabeleireiros, Estilistas, Designer, Coreógrafos, DJ’s e tantos outros profissionais que por trás das performances desses artistas mostram seus trabalhos e juntos fazem um MIX CULTURAL em potencial.
BRINCANDO DE SER MULHER
Muito antes das Drag Queens, as CARICATAS há décadas já davam o ar da graça, em especial durante os dias de Carnaval. Elas sempre foram ‘anarquistas’, por extravasar a liberdade, a alegria e o deboche que são a CARA das caricatas. As características visuais das Caricatas são o excesso de maquiagem, as roupas cheias de plumas, paetês, brilhos, as vistosas perucas, as sandálias e botas de salto alto; tudo isso misturado fazem delas figuras RISÍVEIS que, como as Drags, parodiam a imagem feminina... As Caricatas se produzem de forma tão chamativa quanto as Drag Queens, mas se ba
seiam mais no humor e no deboche para compor a visualidade das suas personagens. No Recife, temos como importante exemplo de Caricata, Salário Mínimo, Rita Pavone, Gil Araújo, Agda Monteiro, onde normalmente se apresentam com os dois dentes da frente pintados de preto para dar a impressão que não os tem, figurino no estilo “popular” (feito com tecidos baratos e/ou composto por peças de roupa consideradas bregas), com perucas feitas de nylon e em alguns casos de palha de aço. Elas costumam divertir o público com seu deboche dos fatos da vida: falta de dinheiro, problemas amorosos e violência... Chamam muita atenção com a sua aparência nada bel
a ou glamurosa. As Caricatas, por saberem rir de si mesmas, continuam no auge, vides a fama entre gays ou não... Existem várias formas de ser Caricata, nesse universo do deboche tem também a MIXtura de Drag’s e Caricatas, diríamos que a primeira prima pelo glamour, enquanto a segunda são o deboche, no entanto elas podem também estarem juntas. Aos poucos as Caricatas incorporaram a palavra Drag ao seu nome, e hoje há o estilo “Drag/Caricata” de interpretar, por exemplo: Joelma Fox, Black Negona, Vagiene Coqueluche... Enquanto algumas Drags abusam do glamour e da sofisticação nas suas principais características, as Caricatas partem para
uma composição onde a sátira, o figurino nada requintado e maquiagem engraçada são os elementos mais importantes. Apesar das diferenças, entendemos esses dois tipos de incorporação das figuras femininas, a Drag é baseada na idéia de glamour e a Caricata no deboche e na precariedade visual, como “construções drag”, pela efemeridade do espetáculo e pelo exagero visual com que os seus intérpretes recriam as imagens femininas; tanto a Drag/Caricata quanto a Drag Queen “clássica” inventam uma nova mulher e, assim, criam outras possibilidades para as identidades de gênero.
Muito antes das Drag Queens, as CARICATAS há décadas já davam o ar da graça, em especial durante os dias de Carnaval. Elas sempre foram ‘anarquistas’, por extravasar a liberdade, a alegria e o deboche que são a CARA das caricatas. As características visuais das Caricatas são o excesso de maquiagem, as roupas cheias de plumas, paetês, brilhos, as vistosas perucas, as sandálias e botas de salto alto; tudo isso misturado fazem delas figuras RISÍVEIS que, como as Drags, parodiam a imagem feminina... As Caricatas se produzem de forma tão chamativa quanto as Drag Queens, mas se ba
seiam mais no humor e no deboche para compor a visualidade das suas personagens. No Recife, temos como importante exemplo de Caricata, Salário Mínimo, Rita Pavone, Gil Araújo, Agda Monteiro, onde normalmente se apresentam com os dois dentes da frente pintados de preto para dar a impressão que não os tem, figurino no estilo “popular” (feito com tecidos baratos e/ou composto por peças de roupa consideradas bregas), com perucas feitas de nylon e em alguns casos de palha de aço. Elas costumam divertir o público com seu deboche dos fatos da vida: falta de dinheiro, problemas amorosos e violência... Chamam muita atenção com a sua aparência nada bel
a ou glamurosa. As Caricatas, por saberem rir de si mesmas, continuam no auge, vides a fama entre gays ou não... Existem várias formas de ser Caricata, nesse universo do deboche tem também a MIXtura de Drag’s e Caricatas, diríamos que a primeira prima pelo glamour, enquanto a segunda são o deboche, no entanto elas podem também estarem juntas. Aos poucos as Caricatas incorporaram a palavra Drag ao seu nome, e hoje há o estilo “Drag/Caricata” de interpretar, por exemplo: Joelma Fox, Black Negona, Vagiene Coqueluche... Enquanto algumas Drags abusam do glamour e da sofisticação nas suas principais características, as Caricatas partem para
uma composição onde a sátira, o figurino nada requintado e maquiagem engraçada são os elementos mais importantes. Apesar das diferenças, entendemos esses dois tipos de incorporação das figuras femininas, a Drag é baseada na idéia de glamour e a Caricata no deboche e na precariedade visual, como “construções drag”, pela efemeridade do espetáculo e pelo exagero visual com que os seus intérpretes recriam as imagens femininas; tanto a Drag/Caricata quanto a Drag Queen “clássica” inventam uma nova mulher e, assim, criam outras possibilidades para as identidades de gênero.
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