DRAG QUEM???

A Drag Queen moderna, nasceu nos Estados Unidos em meados dos anos 80, embaladas pela onda New Wave com ombreiras e cores chamativas. Elas deixaram o anonimato de lado para se dedicar a performances fabulosas ao som de música sintetizada. Nessa época uma artista, que mais tarde se tornaria referência no universo GAY e DRAG chocava o mundo e quebrava barreiras com o hit “Papa don’t Preach”, inovando o conceito de espetáculo em seu vestidinho de noiva com direito a bolo gigante e dançarinos em “Like a Virgin”. Madonna nasceu para reinar sobre as Drags (embora algumas neguem) mas, inspirou toda uma geração de artistas. O movimento cultural que surgiu daí tem como principal expoente o performer, cantor e ator Ru Paul. Paralelamente, no Brasil, Márcia Pantera causava o espanto geral da comunidade GAY com suas roupas psicodélicas, criadas especialmente por Alexandre Herchcovitch, na época apenas um estudante de moda. Márcia gerava furor na noite paulistana com suas manobras acrobáticas que iam de pular em cima do público a subir pelas paredes. Enquanto isso no nordeste, especificamente no Recife surgia a 1ª Drag Queen que se tem notícia, Gina Purpurina (personagem de Francisco Johan), uma das integrandes da extinta Peruas do Janga, na época foi também a primeira bartender MONTADA que se tem notícia, amiga de linda Selva Plutão e uma das poucas que não dispensam seu salto plataforma, lá nas alturas trabalha em todo tipo de festa e em outros eventos, não dispensa clássicos da dublagem como a melosa Loving You, mas também arrisca (com sucesso) outro tipo de som. O repertório inclui músicas da deusa plugada Bjork e da tranqüila Adriana Calcanhoto. Novos tempos, que também trazem de volta o espectro musical de Nina Hagen. Elazinha é do BAÚ. Com 16 anos de carreira tem no telegrama animado seu verdadeiro ganha pão recheado de alegria e muita purpurina. Gina adora todo esse agito. Atualmente anima as tardes de domingo do veneza Water Park na praia de Maria Farinha/PE. Drag Queen são personagens imaginários, com suas cores, alegria, exageros e entusiasmo, mas paralelamente à isso, seus “criadores” levam uma vida cotidiana comum, grande parte do dia descaracterizados de seus personagens. O que os difere dos travestis, por exemplo. Cada vez mais, as Drags vêm ganhando espaço na animação de congressos, encontros, feiras, casamentos e aniversários. Mas, atualmente, elas estão destacando-se em uma atividade tipicamente Drag: o telegrama animado. Em vez de dar um presente, um cartão comemorativo, a pessoa contrata o serviço, que consiste em fazer uma surpresa para alguém, em forma de brincadeira. A Drag Queen propriamente dita, surgiu bem recentemente e já se dividiu em novas categorias: Cata só!!! As caricatas que são Drags engraçadas e que fazem o público rir. As Divas, que usam aqueles vestidos elegantes, glamurosos e fazem dublagens de divas. As transformistas, que fazem espetáculos elaborados com grande produção, algo mais teatral. O Andrógino, que não é uma Drag exatamente feminina, mas mantém aquela característica do exagero. A Top Drag, que é um movimento que imita modelos, são altas, magras. Parecem mais femininas, o auge do show delas é quando balançam e batem o cabelo. Tem ainda a Drag Pop, que na verdade ainda não existe como definição, mas são aquelas que fazem cover de artistas pop como Britney Spears, Cher, Madonna. A grande moda do momento são as Top Drags. Algumas conseguiram fama rapidamente devido a recente aceitação desse modelo, que ganha cada vez mais adeptos. O ANTENA MIX está formatando um bate papo com a Drag Gina Purpurina, prometendo pra breve um Íntimo e Pessoal com elazinha, para conferir é só acessar o site www.antenamixclub.com visitando o banner DESTAQUE MIX...